sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capitulo II

Postado por Danyelle Alves às 09:53
- Tem certeza de que não quer vir? – insistiu Miley. – Vai ser divertido.
- Não estou a fim de um passeio de barco – Demetria explicou, o nariz enfiado num ótimo livro de mistério.
- Não é exatamente um passeio de barco. Afinal de contar, ir até a França para passar o dia não é só um passeio de barco. Demetria apoiou o queixo nos joelhos; estava de tênis já velhos e uma blusa aberta no pescoço, por causa do calor.
- Para mim, é. Mesmo porque, não quero ir para à França; estou muito bem aqui.
- Mas você pode ler esse livro a qualquer hora!
- E também posso ir a França a qualquer hora! Sabe que trabalho numa agência de turismo e consigo desconto nas passagens.
- Mas esta viajem não custaria nada.
- Não quero ir – repetiu Demetria, firme. – Ainda não esqueci a última vez que você me convenceu a ir a um lugar aonde eu não queria!
A campainha a interrompeu.
- Deve ser Justin e ainda não estou pronta. Seja um amor, atenda-o enquanto acabo de pentear o cabelo.
- Está bem. Demetria abriu a porta e convidou Justin para entrar.
- Ainda não está pronta, Demetria?
- Não vou – disse ela, cruzando as pernas ao sentar.
- Não vai? Mas... – Ele se voltou para Miley, que vinha entrando na sala. – Demetria acabou de me dizer que não vai!
- Já sabia – disse Miley.
Seria imaginação de Demetria, ou realmente Miley e Justin trocaram olhares?
- Minha presença é assim tão importante? Tenho certeza de que preferem ficar sozinhos a ter a companhia de uma terceira pessoa.
- A verdade é que gostaríamos muito que viesse conosco – disse Justin.
- Já disse tudo isso a ela, Justin – falou Miley, pegando a bolsa – Ela consegue ser muito teimosa quando quer.
- Mas...
- Ela não quer ir, Justin – Miley disse, firme – E nada vai mudar a opinião dela.
Desta vez não era impressão. Havia alguma coisa que eles sabiam e Demetria não. Miley tinha enfatizado muito a palavra “nada”. Que haveria por trás disso tudo? , pensou Demetria.
- Tem alguma coisa que ainda não me contaram? – Demetria perguntou.
- Por que pergunta isso? – quis saber Miley.
- Pelo seu jeito. Há alguma coisa?
- Bem, nada verdade... – Justin começou.
- Não. – Miley o interrompeu. – Não há nada. Vamos, Justin?
- Mas...
- Vamos, Justin? – Miley insistiu. Justin suspirou, concordando. Mas disse:
- Está certo, vamos. Mas ele não vai gostar nada disso.
- Ele? – Demetria perguntou, cheia de suspeita. – E quem é ele?
Miley olhou para Justin com raiva.
- Agora vejo o que conseguiu, Justin! Não tinha a intenção nenhuma de contar que ele estava por trás do convite.
- Já vi que “ele” é o Joseph Jonas, não é?
- É ele mesmo – disse Justin. E, virando-se para Miley, continuou: - Que adianta mentir, Miley? Joseph quer que você vá, Demetria.
- Isso é o que você queria dizer com “uma maneira diferente de se aproximar”? – Demetria perguntou zangada a prima.
- Está vendo o que conseguiu fazer, Justin? – Miley estava furiosa com Justin. – Por que não ficou quieto?
- Ainda bem que ele não ficou quieto, Miley. Então, hoje eu deveria ir como companhia de Joseph Jonas! Minha nossa! Esse homem é petulante! Será que não consegue receber um não como resposta?
- Acho que há muitos anos ninguém lhe diz um não. É uma experiência nova para ele – disse Miley.
- Então essa nova experiência vai continuar. A resposta ainda é não.

Ainda bem que ela havia resistido à insistência de Miley. Não queria tornar a encontrar Joseph Jonas, de jeito nenhum. Ele era uma tentação e ela tinha medo de que sua decisão não fosse tão firme como parecia. O livro, que até então parecera bom, não prendia mais sua atenção; seus pensamentos vagavam, relembrando coisas que só lhe traziam dor e sofrimento. Por que era sempre Joseph que a fazia voltar a relembrar tudo que queria esquecer? Por que ele conseguia fazê-la a ficar ao mesmo tempo zangada e à vontade? O que é que ele tinha que conseguia...
Seus pensamentos foram interrompidos pela campainha que tocava insistentemente. Levantou-se e foi atender. Não estava esperando ninguém. Só se fosse alguém procurando por Miley.
Ficou de boca aberta ao ver quem estava de pé, na porta: Joseph Jonas!
- O que quer? – perguntou, áspera.
- Quero entrar.
- Por quê?
- Porque não quero ficar falando com você aqui de pé – disse com delicadeza, não se impressionando com o tom dela.
- O que está fazendo aqui? – Demetria perguntou Joseph não espero mais que ela o convidasse. Passou por ela e entrou na sala.
- Lugar gostoso – disse e sentou-se.
- Não me lembro de ter lhe dito para entrar.
Ele sorriu, recostou-se no sofá e esticou bem as pernas para frente.
- Se esperasse pelo seu convite, ainda estaria de pé na porta. Sente-se, Demetria, e sossegue.
- Sossegar? Com você? Não estar sossegada perto de alguém em quem eu não confio.
Ele suspirou e com um tom de voz paciente disse:
- Sei que sofreu muito, mas...
- Que quer dizer com isso?
- Sei que perdeu o seu marido muito jovem. Mas não pode deixar que isso estrague o resto de sua vida.
- Você não sabe de nada, portanto não venha com conselhos.
- Você é jovem demais parar ser enterrada junto com seu marido. Precisa continuar a viver e não se afogar em memórias do passado.
- Cuide de sua própria vida! – Os olhos de Demetria soltavam fagulhas de ódio. – Ninguém convidou você para vir aqui, nem pediu seu conselho; portanto, por que não vai embora?
- Por que não foi para o passeio de barco com Miley e Justin? – Joseph perguntou, ignorando completamente o que ela dissera.
- Já tinha dito a Justin que não iria, antes mesmo de saber que você estaria lá. Então, não pense que não fui por sua causa – disse Demetria, defendendo-se
- Sei disso. Não vou fazer nada contra Justin porque ele deixou escapar que eu também estaria presente.
- Não me incomodo a mínima com o que você vai fazer. – Ela cruzou as pernas e sentou-se o mais longe possível de Joseph.
- Achei mesmo que não ia ligar. – Inclinou-se para frente. – Sabe, você parece uma garotinha, sentada assim sobre as pernas cruzadas.
- Mas pode ficar certa de que não sou uma garotinha!
- Graças a Deus. – Ele sorriu. – Mesmo com vinte e um ano, você parece um pouco jovem demais para mim, mais jovem do que isso não daria nem para pensar.
- Pensar no quê?
- Em seduzir você.
Demetria levantou-se no mesmo instante e ficou por trás da cadeira, como se esta pudesse protegê-la.
- É melhor ir embora – ela falou, seca.
Ele nem se mexeu.
- Já disse que não, Demetria. Vou conseguir você, por isso é melhor se render sem lutar.
- Luto com você ou com quem tente chegar perto de mim.
- Amava tanto assim seu marido?
De repente ela se sentiu calma de novo, o rosto sem nenhuma expressão.
- Meus sentimentos por meu marido só interessam a mim mesma.
- Essa sua máscara cai de vez em quando, não é, Demetria? De vez em quando minha Demetria muito fria se torna uma mulher ardente tão ardente como já deve ter sido anteriormente, não é Demetria? Alguém mais a faz ficar assim em fogo? – ele continuo, ousado. – Algum outro homem a faz ficar tão ardente como eu consigo fazer?
Ela não o olhou.
-Está se elogiando demais, Sr. Jonas.
- Por que não gosta que toquem em você, Demetria?
- Quem lhe deu o direito de vir aqui para me fazer perguntas tão pessoais? Quem você pensa que é que pode...
- Vou ser seu amante, Demetria – ele a interrompeu com voz suave.
- Você o quê?
- Seu amante. É isso que eu vou ser.
- Por favor, pare com isso! Deixe-me em paz. Joseph, por favor, deixe-me em paz. – Suas últimas palavras saíram quase como um soluço.
Ele se levantou e ficou na frente dela.
- Não posso, minha Demetria tão fria. Você conseguiu me agarrar. Se é tempo o que quer, posso lhe dar; mas você tem que me deixar vê-la, estar com você, falar com você.
Ela o encarou, mostrando nos olhos todo o medo que sentia.
- Mas por que eu? Por que tem de ser eu? Há milhares de mulheres que...
A mão dele acariciando-lhe a face interrompeu o que ela dizia; ela se afastou novamente.
- Tem de ser você. Nem eu mesmo sei explicar por que, por isso não me pergunte. Já tentei estar com outras mulheres, mas não consigo tirar você da cabeça.
- Mas... nem ao menos gosto de você – ela falou, desesperada.
- Atualmente você não gosta de homem algum. Suas emoções estão mortas. Gostaria de estar próximo de você quando decidir começar a viver de novo. Acha que isso é pedir demais?
- Nunca mais quero me envolver com homem algum.
- Mas precisa se envolver. Precisa deixar que algum tipo de relação aconteça com você.
- Mas, não... não quero nenhuma relação. – Ela o olhava, pedindo os olhos que a compreendesse. – Você não entende? Não quero isso.
- Está bem; esqueça isso agora. Apenas saia comigo hoje.
- Achei que tinha dito para eu esquecer tudo.
- Sair para passar o dia fora não é relação nenhuma. Mandei meu cozinheiro preparar uma cesta de piquenique quando soube que não ia ao passeio de barco conosco.
- Seu cozinheiro?
- Do meu barco.
- Quer dizer que de novo deixou seus convidados?
- Parece que deixar meus convidados se tornou um hábito para mim.
Ele sorriu, os dentes muito brancos fizeram contrasto com a cor da pele. Demetria deu um sorriso tímido. Joseph sorriu e ela perguntou:
- Que aconteceu?
- É a primeira vez que sorri para mim.
- Na última vez que estivemos juntos você não foi muito agradável comigo.
- Você é completamente diferente das mulheres que já conheci e não sei muito bem como lidar com você. Não estou acostumado com mulheres que não...
- Caem por você no mesmo instante. – ela completou.
- Não ia dizer isso. Você não caiu por mim Demetria? Responda com sinceridade.
- Você é muito atraente, seguro se si, muito...
- Você se sente atraída por mim?
Ela mordeu o lábio, sabendo que ia despertar raiva nele.
- Não – admitiu baixinho, incapaz de olhá-lo.
- Você tem de se esforçar para ser cruel com as pessoas ou isso é uma atitude natural? – Joseph perguntou com voz intensa.
- Desculpe- me, mas achei que deveria ser sincera.
- Como eu fui com você?
- Você foi sincero quando disse que desejava. Estou sendo sincera também quando digo que comigo não é assim. Sinto muito se não é o que queria ouvir.
- Diabos, Demetria! Você não sente coisa alguma, mas está adorando isso tudo. Está adorando ver como pode judiar de mim.
- Por que quer ter um caso comigo?
- O problema com você é que não tem sentimento de espécie alguma.
Demetria deu as costas para ele.
- Ainda bem que não tenho. Eu... – Demetria parou de falar quando Joseph a virou, decidido. – Não me beije. Por favor, não me beije – falou angustiada.
- Não quero beijar você. Quero é sacudi-la até que tique tremendo, mas não quero beijá-la. Você devia ter morrido junto com o seu marido, porque não existe mais um pingo de sentimento em você!
- Queria mesmo ter morrido! Meu Deus, como queria ter morrido!
Demetria ouviu a porta bater quando Joseph saiu. Depois atirou-se no sofá, aos prantos. Embora afirmasse categoricamente que não tinha sentimento algum, Joseph Jonas a estava fazendo viver novamente. Ele a arrancara aos poucos da concha em que se escondera, e isso era muito mais doloroso do que o inferno em que vivera nos últimos dois anos.

- Mais café? – Miley perguntou.
Era segunda-feira de manhã e as duas se preparavam para ir trabalhar.
- Não, obrigada. Preciso ir já embora. Não quero chegar tarde.
- Uma vez só não vai fazer diferença. Acho que outra xícara de café lhe faria bem.
Demetria concordou com a cabeça, mas disse:
- Acho que preciso de um bule inteiro de café, mas tenho de terminar de me arrumar.
- Não sabia que Joseph vinha pra cá – Miley disse, depressa. – Pelo menos até que partimos, quando notei que ele não estava a bordo.
- Ele não se demorou muito.
- Demorou o suficiente para deixa-la transtornada de novo. Quando cheguei, você parecia um fantasma!
- Estava bem – Demetria mentiu. – Mas não acho que Joseph Jonas vai me amolar de novo. Todo homem gosta de conquistar, mas comigo está sendo uma batalha, e ele não vai querer perder essa.
- Talvez ele não seja a pessoa certa para você. – disse Miley, pensativa. – Mas que você esta precisando de alguém em sua vida, isto é verdade. Precisa de alguém que se preocupe com você, Demetria.
- Por quê?
- Porque... bem, porque todo mundo precisa de amor.
- Eu não preciso. Pelo menos não dessa espécie de amor. E o que Joseph quer de mim não é amor. Ele apenas me deseja, entendeu, Miley? É só desejo.
- Já é um começo.
- Não para mim.
- Talvez tenha razão.
- Não vai trabalhar hoje? – perguntou Demetria, vendo a prima ainda de camisola.
- Brent me deu o dia de folga por ter sido uma boa menina. – Vendo a expressão no rosto de Demetria, completou : - Não é nada do que está pensando. Já lhe disse que não há nada entre Brent e eu. Como trabalhei até mais tarde na sexta-feira, tive folga hoje. Além disso, ele vai estar fora o dia todo.
- Bem, já vou indo. Miley, sobre Brent: se algum dia quiser conversar sobre ele, sabe que pode contar comigo.
- Sei que posso contar com você, Demetria. Está atrasada, é melhor ir, senão vai perder o emprego.
Demetria saiu correndo, pegou o metrô, e mesmo assim chegou quinze minutos atrasada. Embora pedisse desculpas ao chefe, ele parecia um pouco aborrecido.
Começou a trabalhar, mas seus pensamentos escapavam, voltando para o fim de semana. Depois que Joseph Jonas fora embora ela se sentira péssima, mas pensara muito sobre o que ele dissera. De certo modo estava orgulhosa de si mesma. Afinal, Joseph Jonas era um homem importante, uma celebridade... e estava atraído por ela.
- Está colocando está carta no fichário errado, Sr. West. – O chefe estava ao seu lado. – Está se sentindo bem?
- Realmente me confundi, senhor; mas estou perfeitamente bem, obrigada.
- Então concentre-se, Sra. West. Para evitar problemas.
- Sim, Sr. Walters – e pôs-se a dedicar firmemente ao trabalho, sem perda de tempo. Afinal, precisava daquele emprego para viver;
De repente começou a ouvir conversas abafadas ao seu lado. Pelo jeito como falavam, alguém muito importante devia estar na agência. Ouviu então Katy dizer:
- Tenho certeza de que é ele. Vi um de seus shows na semana passada e o reconheceria em qualquer lugar.
Olhou para o escritório a sua frente para ver de quem estava falando. Assim que reconheceu a figura de Joseph Jonas, sentiu que o sangue fugiu de sua cabeça. Ele estava muito atraente com uma jaqueta de couro sobre a calça e camisa azul.
Ficou ainda mais pálida quando notou que ele estava olhando para ela. O que estaria fazendo ali? Não podia ser coincidência. Mas como ele havia descoberto onde ela trabalhava? Começou a entrar em pânico. Agora ele falava com o Sr. Walters. O que ele poderia querer ali?
Levou um susto quando Katy chegou perto dela e perguntou:
- Demetria, aquele dali não é o Joseph Jonas?
Demetria engoliu um seco e ia responder quando o Sr. Walters a chamou.
- Sra. West, este senhor quer falhar-lhe.
Pela expressão do Sr. Walters, Demetria sabia que ele não tinha reconhecido Joseph Jonas. Se estivesse, teria agido de modo diferente. Demetria levantou-se, sentindo que as outras moças olhavam espantadas para ela.
- O que quer? – disse a Joseph num sussurro. – Não devemos receber visitas aqui.
- Vim levá-la para almoçar – Joseph respondeu sem se perturbar.
- Mas,eu...
- Não diga que já almoçou, porque eu sei que não é verdade. Perguntei ao seu chefe. Além disso, Miley me disse que você nunca sai para almoçar antes de uma hora. – Olhou para o relógio de prata que tinha no pulso. – É quase uma hora. Vamos?
- Miley lhe disse onde eu trabalhava?
- Fui até o seu apartamento; esqueci que estaria trabalhando. Miley me mandou aqui. Não fique zangada com ela. Eu disse que queria vê-la para me desculpar.
- Poderia ter se desculpado por telefone.
- Achei que seria melhor junto com o almoço. Pegue seu casaco e vamos.
- Não vou a lugar nenhum, Eu...
- É melhor vir, Demetria. Não quer fazer uma cena aqui, não é?
Demetria sabia quando estava vencida. Pegou o casaco e, sem olhar para ninguém, saiu com ele.
- Por que tinha de fazer tudo isso? Quando voltar do almoço, as meninas vão ter mil perguntas para fazer!
- Deixa para se preocupar com isso depois. – Joseph segurou-a pelo braço e levou-a até o carro.

Estavam se dirigindo para fora da cidade por um instante, Joseph virou-se para olhá-la.
- O que mais eu poderia querer dizer? Não sei. Você é que deve me dizer.
- Não faço idéia de outra coisa – ele confirmou, balançando a cabeça.
- Você realmente não sabe? – ela perguntou ansiosa.
- Sabe o quê, Demetria? Não estou entendendo! Você tem algum segredo em seu passado? – Um sorriso iluminava o rosto dele.
- Não brinque sobre isso, Joseph.
- Então você tem um segredo?
- Há alguns anos não era segredo nenhum... Meu marido foi James West. – Olhou para ele, esperando ver aborrecimento em seu rosto.
- E daí? O que tem... James West?
- Ele mesmo. – E abaixou a cabeça.
- Aquele dos Hotéis West?
- Esse mesmo.
- Foi casada com James West? – Ele parecia não acreditar no que estava ouvindo.
- Fui.
- Então você deve ser...
- Sou a moça que casou com ele, viveu com ele dois dias apenas e depois deu o fora. Fui chamada de caça-dotes pela imprensa durante semanas, depois que tudo aconteceu.  

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